Por que existem tantos haters na indústria pop?
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Pare apenas um instante para observar: você já percebeu a incrível quantidade de haters que dominam todos os assuntos possíveis? Sejam eles sobre cinema, música, animações, personagens ou quadrinhos você sempre irá encontrar pelo menos um (ou vários) comentando em posts que tal coisa é ruim, que fulano não entende o que está fazendo, que irá ficar uma droga, e etc.
“Hater” é um termo em inglês utilizado para definir “aqueles que odeiam” ou “odiadores”, e na internet ganhou um sentido mais amplo relacionado também ao “bullying virtual”. Mas em que momento nos tornamos tão críticos? Tão odiadores de tudo e de todos, que vemos defeitos em cada assunto novo (ou antigo) que surge?
A psicologia até tenta explicar: dá-se o nome de dissonância cognitiva aos mecanismos que os seres humanos utilizam para se defender de escolhas omitidas por eles. Aliada ao marketing a teoria explica que consumidores que não adquiriram determinado produto encontram razões para criticá-lo apenas para justificar sua escolha. Para um comportamento bem infantil, não é verdade? E é mesmo.
Talvez, a facilidade de acesso que todos possuímos hoje em relação ao entretenimento, ás novidades em primeira mão da cultura pop e também a opinião alheia tenha feito aflorar um lado mais obscuro que sempre tivemos, mas que até então era difícil de ser demonstrado. Lembre-se de que o hater destila seu ódio através da tela, mas que dificilmente o fará frente a frente com quem quer que seja. Ou talvez toda essa informação simplesmente tenha nos tornado mais críticos, mais conscientes de produtos bons e ruins e do que nos agrada ou desagrada.
De qualquer maneira a grande beleza que as redes sociais e a internet em si, nos trazem com a liberdade de expressar a própria opinião, não exime ninguém de sua responsabilidade por suas palavras ou sobre o efeito que irá causar no outro. Faltar com o respeito não é expressão de opinião. Em caso de dúvida, empatia sempre será a palavra de ordem.
