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Batman e Arlequina | Crítica.



Mais de 10 anos depois da ultima animação ambientada no mundo animado criado por Paul Dini e Bruce Timm, Batman e Arlequina retornam em uma história divertida, mas que pode não ser o que o fã está esperando.


Com um foco muito mais na Arlequina, certamente devido á ascensão da fama da personagem, o próprio Homem-Morcego é quase que um coadjuvante aqui, dividindo bastante tempo de tela com Asa Noturna, mas focando grande parte do longa na personagem de Harleen Quinzel.

Na trama do filme, a Arlequina está aposentada, trabalhando de garçonete em um bar de garotas fantasiadas, aonde usa uma fantasia de si mesma, e Batman e Asa Noturna precisam descobrir o paradeiro de Hera Venenosa, que planeja um ataque biológico contra a humanidade em parceria com o Homem Florônico, sim, isso mesmo, Bruce Timm usou o vilão Homem Florônico neste filme. Assim fazendo com que a dupla dinâmica corra atrás de Arlequina para obter ajuda para encontrar a Hera Venenosa, devido a antiga amizade das duas.

Os traços de Bruce Timm continuam incríveis e únicos, as lutas são bonitas, assim como todo o enredo do filme, mas o humor sai algumas vezes de mão, com cenas como Arlequina peidando no Batmovel e o Batman mal se importando, dizendo que ainda que "Não é tão ruim".


A dinâmica entra os personagens é bem trabalhada, e sempre focada para o lado cômico, apesar de vermos uma quantia de sangue jamais vista nos desenhos do Batman, logo na primeira aparição do Homem Florônico, mas nada que mude o tom do filme. Assim como a cena de sexo envolvendo Dick Grayson e Arlequina. Sim, o menino prodígio atacou novamente.

Os fãs do antigo desenho Batman: The Animated Series podem se decepcionar ao esperar algo mais sério deste longa, que tem claramente um tom leve, de comédia, mas que diverte se for assistido com a mente aberta a mudanças.



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