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A Bela e a Fera.


Esta adaptação live action da Disney é um grande passo para esta nova aposta da marca Disney, após Malévola e Mogli, a Bela e a Fera chega aos cinemas mais apegada às origens, apesar de ter em torno de 45 minutos a mais, o longa expande a trama e dá consistência aos seus personagens. Emma Watson cria uma Belle convincente e fiel ao personagem, apesar de sua figura como Hermione em Harry Potter ainda ser forte demais na atriz, enquanto Luke Evans faz um Gaston inovador, ao aproveitar todas as tolices de macho alfa do personagem, as características do ator não se encaixam perfeitamente no papel, que se esforçou para convencer. Já a tão discutida versão gay de LeFou apenas escancara o que era enrustido em 1991, com ótimos momentos graças ao timing cômico de Josh Gad, o fato é polêmico mas sempre esteve presente na obra original, assim como diversos personagens da Disney. Sobre a Fera, em nenhum momento é possível ver o ator no papel ou esquecer que aquela mistura de homem e animal foi feita em computação gráfica, perdendo todo o impacto da sua transformação, tendo o seu CGI um pouco aquém da qualidade do filme no todo. A parte musical do filme e das sequências de “Belle” e “Gaston” é lindo,s pelo talento musical de McGregor. As músicas no geral se mantêm fiéis às suas primeiras versões, mas Watson ganha uma afinação agradável mas Stevens é mais uma vez limitado por um filtro animalesco para seu personagem. Novas canções como "Days in the Sun" e "Evermore", cumprem seu papel para aumentar o filme e adicionarem conteúdo a mais para esta longeva obra. Reproduzindo cenas quadro a quadro, Condon faz uma versão live action para agradar aos fãs, e acerta no alvo. Ainda que beneficiado pela habilidade e carisma dos seus atores, é notável o trabalho do diretor em sua tentativa de tornar o filme especial por si só. Uma fórmula que com certeza irá deixar o mesmo encanto em 1991, mas atualiza os lucros para 2017.


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